O DOM DA VIDA
“E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?” Mateus 7:9-10
Nestes últimos tempos em que se fala na legalização da eutanásia, num desejo humano de fuga ao sofrimento cruel, físico e emocional das pessoas que recorrem à morte assistida, esperamos que entendam que aquilo que as pessoas estão apenas a reclamar é a atenção para as suas necessidades, que se lhes criem condições para viverem com dignidade, em vez da abreviação da sua morte.
Compreendemos que o investimento seja grande para proporcionar a estas pessoas e suas famílias uma melhor qualidade de vida, mas é uma responsabilidade social de qualquer ser humano viver e morrer com dignidade. A eutanásia jamais será uma melhor solução, pela ilegitimidade de estar nas mãos humanas a decisão da morte de alguém.
Portugal está entre os países da linha da frente quanto a leis e liberdades, sendo um dos primeiros países a abolir a pena de morte, e graças a Deus por sermos uma nação a favor da vida. Porque desfaríamos então os laços daqueles que, bruscamente, deixariam de conviver com os seus entes queridos? Creio que ninguém, no seu perfeito juízo, deseja ser um malfeitor sem escrúpulos que aniquila a vida dos demais.
Acaso não tem o homem a consciência de punição, ao renunciar à sua cruz pôr termo à sua vida? E podem estar certos que a punição não será menor para aqueles que pedem a outros a realização dos seus mórbidos desejos de “uma morte assistida”.
Como é possível irmos contra a lei da pena de morte de um criminoso, e sermos a favor de uma “morte assistida” de alguém que está física e emocionalmente fragilizada?
Perante uma legislação, não falta quem faça o “trabalho sujo” retirando a vida dos indefesos. Como sociedade é legítimo estarmos tão preocupados que o homem tenha tanto uma vida digna como uma morte digna, utilizando o avanço da ciência e da tecnologia para se criarem condições para que uma pessoa seja aliviada do seu sofrimento.
E como cada caso difere do outro, seja feito em cada um o melhor possível para que os laços de amor e afeto da humanidade jamais sejam desfeitos.
Nestes últimos tempos em que se fala na legalização da eutanásia, num desejo humano de fuga ao sofrimento cruel, físico e emocional das pessoas que recorrem à morte assistida, esperamos que entendam que aquilo que as pessoas estão apenas a reclamar é a atenção para as suas necessidades, que se lhes criem condições para viverem com dignidade, em vez da abreviação da sua morte.
Compreendemos que o investimento seja grande para proporcionar a estas pessoas e suas famílias uma melhor qualidade de vida, mas é uma responsabilidade social de qualquer ser humano viver e morrer com dignidade. A eutanásia jamais será uma melhor solução, pela ilegitimidade de estar nas mãos humanas a decisão da morte de alguém.
Portugal está entre os países da linha da frente quanto a leis e liberdades, sendo um dos primeiros países a abolir a pena de morte, e graças a Deus por sermos uma nação a favor da vida. Porque desfaríamos então os laços daqueles que, bruscamente, deixariam de conviver com os seus entes queridos? Creio que ninguém, no seu perfeito juízo, deseja ser um malfeitor sem escrúpulos que aniquila a vida dos demais.
Acaso não tem o homem a consciência de punição, ao renunciar à sua cruz pôr termo à sua vida? E podem estar certos que a punição não será menor para aqueles que pedem a outros a realização dos seus mórbidos desejos de “uma morte assistida”.
Como é possível irmos contra a lei da pena de morte de um criminoso, e sermos a favor de uma “morte assistida” de alguém que está física e emocionalmente fragilizada?
Perante uma legislação, não falta quem faça o “trabalho sujo” retirando a vida dos indefesos. Como sociedade é legítimo estarmos tão preocupados que o homem tenha tanto uma vida digna como uma morte digna, utilizando o avanço da ciência e da tecnologia para se criarem condições para que uma pessoa seja aliviada do seu sofrimento.
E como cada caso difere do outro, seja feito em cada um o melhor possível para que os laços de amor e afeto da humanidade jamais sejam desfeitos.
É compreensível o desejo de “fuga” ao sofrimento pelo desgaste à dor física e emocional de alguém que sofre, mas aqui entra a compaixão e o afeto dos cuidadores com a visão e a busca da ajuda divina.
A própria mulher de Job, na história bíblica, disse na sua dor ao seu marido que estava coberto de chagas malignas, “Homem, maldize a Deus e morre”. E Job respondeu, “Como qualquer louca, falas tu. Receberíamos de Deus o bem e não receberíamos também o mal…?” (Job 2:9 e 10).
Que jamais possamos esquecer os vínculos dos laços familiares, a amizade de longa estância, o amor que liga os seres humanos numa boa consciência, a noção sadia de fazermos parte uns dos outros.
Será acaso um gesto solidário acabar com o sofrimento alheio, aprovando a sua morte prematura, e quem sabe, perder-se eternamente? Será que faz mais sentido a satisfação de um “capricho” humano de terminar com a sua vida, em vez de procurar meios de aliviar o seu sofrimento? Como reagiríamos nós quanto aos nossos familiares e amigos mais chegados? Será que preferíamos o seu fim? É bom que pensemos na vida como o bem mais precioso, para além das circunstâncias adversas que estejamos a passar…
Muitos nem querem refletir sobre o que Deus fala sobre este assunto, mas Ele é o Autor da vida, e apenas Ele tem o poder para dar e tirá-la. Os angustiados que se voltem para o Senhor e busquem o Seu socorro.
Há tantas promessas de Deus, e Ele não mente! Foi Ele que nos criou, que nos formou no ventre das nossas mães, que tudo sabe a nosso respeito… Todos os nossos dias são anotados por Ele, no Seu livro, quando ainda nenhum deles existia, conforme nos diz o Salmo 139.
Sejamos pela vida e não pela morte e suicídio assistido. Parece que a misericórdia e a compaixão esmorece no coração de um mundo em sofrimento, mas sejamos pacientes e perseverantes porque há recompensa divina para as nossas escolhas.
Os homicidas e os seus cúmplices carregam para sempre o peso consciente de um arrependimento ou remorso permanente que os consome. Não sujemos as nossas mãos com o sangue de ninguém. Havendo uma lei estabelecida, não falta quem a manipule a seu belo prazer, e muitos vão usá-la injusta e criminosamente. Tenhamos cuidado.
Algumas pessoas possivelmente consentirão na morte dos desafortunados por ganância, egoísmo ou malvadez, porque não creio que alguém que se sinta amado deseje a morte. Pode até ter momentos de instabilidade emocional, mas não deseja isso como uma decisão definitiva.
O homem sabe intrinsecamente que a dor da separação é demasiado elevada. A vida é um dom divino e não pode ser retirada pela resolução humana. Lembre-se sempre disto: O sofrimento físico, por muito duradouro que seja, é temporariamente curto em comparação com uma eternidade que nos está divinamente predestinada.
Deus é o nosso Pai como Deus Criador e como Deus Salvador. Ele é o Dador da Vida e é Soberano sobre todas as nossas circunstâncias para nos dar um fim abençoado. Confiemos a nossa vida a Ele.
J.F.
A própria mulher de Job, na história bíblica, disse na sua dor ao seu marido que estava coberto de chagas malignas, “Homem, maldize a Deus e morre”. E Job respondeu, “Como qualquer louca, falas tu. Receberíamos de Deus o bem e não receberíamos também o mal…?” (Job 2:9 e 10).
Que jamais possamos esquecer os vínculos dos laços familiares, a amizade de longa estância, o amor que liga os seres humanos numa boa consciência, a noção sadia de fazermos parte uns dos outros.
Será acaso um gesto solidário acabar com o sofrimento alheio, aprovando a sua morte prematura, e quem sabe, perder-se eternamente? Será que faz mais sentido a satisfação de um “capricho” humano de terminar com a sua vida, em vez de procurar meios de aliviar o seu sofrimento? Como reagiríamos nós quanto aos nossos familiares e amigos mais chegados? Será que preferíamos o seu fim? É bom que pensemos na vida como o bem mais precioso, para além das circunstâncias adversas que estejamos a passar…
Muitos nem querem refletir sobre o que Deus fala sobre este assunto, mas Ele é o Autor da vida, e apenas Ele tem o poder para dar e tirá-la. Os angustiados que se voltem para o Senhor e busquem o Seu socorro.
Há tantas promessas de Deus, e Ele não mente! Foi Ele que nos criou, que nos formou no ventre das nossas mães, que tudo sabe a nosso respeito… Todos os nossos dias são anotados por Ele, no Seu livro, quando ainda nenhum deles existia, conforme nos diz o Salmo 139.
Sejamos pela vida e não pela morte e suicídio assistido. Parece que a misericórdia e a compaixão esmorece no coração de um mundo em sofrimento, mas sejamos pacientes e perseverantes porque há recompensa divina para as nossas escolhas.
Os homicidas e os seus cúmplices carregam para sempre o peso consciente de um arrependimento ou remorso permanente que os consome. Não sujemos as nossas mãos com o sangue de ninguém. Havendo uma lei estabelecida, não falta quem a manipule a seu belo prazer, e muitos vão usá-la injusta e criminosamente. Tenhamos cuidado.
Algumas pessoas possivelmente consentirão na morte dos desafortunados por ganância, egoísmo ou malvadez, porque não creio que alguém que se sinta amado deseje a morte. Pode até ter momentos de instabilidade emocional, mas não deseja isso como uma decisão definitiva.
O homem sabe intrinsecamente que a dor da separação é demasiado elevada. A vida é um dom divino e não pode ser retirada pela resolução humana. Lembre-se sempre disto: O sofrimento físico, por muito duradouro que seja, é temporariamente curto em comparação com uma eternidade que nos está divinamente predestinada.
Deus é o nosso Pai como Deus Criador e como Deus Salvador. Ele é o Dador da Vida e é Soberano sobre todas as nossas circunstâncias para nos dar um fim abençoado. Confiemos a nossa vida a Ele.
J.F.
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