CONSOLO DIVINO NO SOFRIMENTO HUMANO
Todo o ser humano está sujeito ao sofrimento nos seus múltiplos aspetos.
O que é que nos leva a pensar que pelo facto de sermos identificados com Cristo, não tenhamos que sofrer? Abraçar a fé em Cristo com o objetivo de escapar ao sofrimento é errado e certamente vai trazer frustração. Se o cristianismo fosse uma libertação do sofrimento, certamente muita gente seguiria Cristo, não vos parece?
Pertencer a Cristo Jesus não é um salvo-conduto que nos livra de todo o tipo de situações adversas, como doenças, perdas, injustiças, solidão, rejeição, perseguições, tribulações, mas a garantia de que não estaremos sós, nunca. Essa sim é a base de sustentação da nossa confiança. Deus prometeu e cumpre as Suas Promessas. “Eu nunca vos deixarei e jamais vos abandonarei. ” Hebreus 13:5
Ao assumirmos um compromisso com Cristo, tornamo-nos Seus discípulos, comprometidos, instruídos pelo nosso Mestre. Talvez não tenhamos dado muita atenção nesse ensino, mas é segurança para nós. Nas áreas da vida em que somos experimentados e provados, Jesus também o foi. E muitas delas foram por nossa causa, como o Seu sofrimento e morte de cruz. Outros sofrimentos foram devido às incompreensões, egoísmo, maldade humana e diabólica.
“E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.” Mateus 26:37,38
“E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se. E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai.” Marcos 14:33,34
“E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.” Lucas 22:44
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.” Hebreus 12:2,3
Jesus Cristo sofreu em meu e teu lugar, em lugar de toda a Humanidade. Juntemos a nossa voz à de um malfeitor que reconheceu a grandeza do Amor de Deus enquanto outro a desprezava. “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas Este nenhum mal fez.” Lucas 23:40,41
Estas palavras demonstram claramente que nós, simples mortais, embora desejemos que as dificuldades da vida não nos assolem, perante tão grande testemunho que é dado pelos primeiros seguidores do nosso querido Mestre, sentimos que não temos qualquer direito de reclamar um tratamento diferente.
A humanidade está sujeita a padecer, mas a imensa misericórdia de Deus tem-nos poupado ao sofrimento maior, que é eterno, através do perdão que nos é concedido através de Jesus Cristo, o nosso Único Salvador. Deus permite o sofrimento porque Ele sabe como pode “enriquecer” ou aperfeiçoar a nossa vida e a de outros. Ele está perto, e não nos deixa sofrer mais do que podemos suportar. Ele dá da Sua graça aos que confiam Nele. Vemos isso na descrição feita por David, no Salmo 23:4
“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam.”
A benignidade e a misericórdia nos seguem todos os dias da nossa vida. A benignidade é a graça de Deus, dando-nos e permitindo que nos aconteça aquilo que nenhum de nós merece. Na Sua misericórdia, Deus não nos dá nem permite que recebamos o que realmente merecemos.
Ao longo da vida vamos conhecendo como Deus, que conhece bem a nossa estrutura, vê até que ponto podemos aguentar os sofrimentos que vêm até nós. O Seu consolo não nos faltará, pois o Seu Espírito que é também chamado de Consolador, habita em nós e surpreende-nos com a Sua presença e força quando mais necessitamos. Apenas precisamos exercitar a nossa fé e continuar a obedecer à Sua Vontade com alegria.
A vida cristã está de alguma maneira ligada ao sofrimento, não é possível desassociar uma da outra. Jesus disse que seríamos reconhecidos como Seus discípulos se nos amassemos uns aos outros, tal como Ele nos amou. João 13:34,35
Paulo ensinou que o amor é sofredor. 1 Coríntios 13:4
Quem ama a Causa de Cristo, está disposto ao sofrimento também: “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.” 2 Timóteo 2:3
“…Sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” 2 Timóteo 4:5
Como podemos nós ser participantes das aflições de Cristo?
“Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa CONSOLAÇÃO por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa CONSOLAÇÃO e salvação é; ou, se somos consolados, para vossa CONSOLAÇÃO e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos; e a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da CONSOLAÇÃO.” 2 Coríntios 1:5-7
Notemos como a palavra CONSOLAÇÃO está tão ligada ao sofrimento, aflição, tribulação, padecimento! Como vamos valorizar a CONSOLAÇÃO de Deus, se não estivermos expostos ao sofrimento?
J.F.
O que é que nos leva a pensar que pelo facto de sermos identificados com Cristo, não tenhamos que sofrer? Abraçar a fé em Cristo com o objetivo de escapar ao sofrimento é errado e certamente vai trazer frustração. Se o cristianismo fosse uma libertação do sofrimento, certamente muita gente seguiria Cristo, não vos parece?
Pertencer a Cristo Jesus não é um salvo-conduto que nos livra de todo o tipo de situações adversas, como doenças, perdas, injustiças, solidão, rejeição, perseguições, tribulações, mas a garantia de que não estaremos sós, nunca. Essa sim é a base de sustentação da nossa confiança. Deus prometeu e cumpre as Suas Promessas. “Eu nunca vos deixarei e jamais vos abandonarei. ” Hebreus 13:5
Ao assumirmos um compromisso com Cristo, tornamo-nos Seus discípulos, comprometidos, instruídos pelo nosso Mestre. Talvez não tenhamos dado muita atenção nesse ensino, mas é segurança para nós. Nas áreas da vida em que somos experimentados e provados, Jesus também o foi. E muitas delas foram por nossa causa, como o Seu sofrimento e morte de cruz. Outros sofrimentos foram devido às incompreensões, egoísmo, maldade humana e diabólica.
“E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.” Mateus 26:37,38
“E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se. E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai.” Marcos 14:33,34
“E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.” Lucas 22:44
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.” Hebreus 12:2,3
Jesus Cristo sofreu em meu e teu lugar, em lugar de toda a Humanidade. Juntemos a nossa voz à de um malfeitor que reconheceu a grandeza do Amor de Deus enquanto outro a desprezava. “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas Este nenhum mal fez.” Lucas 23:40,41
Estas palavras demonstram claramente que nós, simples mortais, embora desejemos que as dificuldades da vida não nos assolem, perante tão grande testemunho que é dado pelos primeiros seguidores do nosso querido Mestre, sentimos que não temos qualquer direito de reclamar um tratamento diferente.
A humanidade está sujeita a padecer, mas a imensa misericórdia de Deus tem-nos poupado ao sofrimento maior, que é eterno, através do perdão que nos é concedido através de Jesus Cristo, o nosso Único Salvador. Deus permite o sofrimento porque Ele sabe como pode “enriquecer” ou aperfeiçoar a nossa vida e a de outros. Ele está perto, e não nos deixa sofrer mais do que podemos suportar. Ele dá da Sua graça aos que confiam Nele. Vemos isso na descrição feita por David, no Salmo 23:4
“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam.”
A benignidade e a misericórdia nos seguem todos os dias da nossa vida. A benignidade é a graça de Deus, dando-nos e permitindo que nos aconteça aquilo que nenhum de nós merece. Na Sua misericórdia, Deus não nos dá nem permite que recebamos o que realmente merecemos.
Ao longo da vida vamos conhecendo como Deus, que conhece bem a nossa estrutura, vê até que ponto podemos aguentar os sofrimentos que vêm até nós. O Seu consolo não nos faltará, pois o Seu Espírito que é também chamado de Consolador, habita em nós e surpreende-nos com a Sua presença e força quando mais necessitamos. Apenas precisamos exercitar a nossa fé e continuar a obedecer à Sua Vontade com alegria.
A vida cristã está de alguma maneira ligada ao sofrimento, não é possível desassociar uma da outra. Jesus disse que seríamos reconhecidos como Seus discípulos se nos amassemos uns aos outros, tal como Ele nos amou. João 13:34,35
Paulo ensinou que o amor é sofredor. 1 Coríntios 13:4
Quem ama a Causa de Cristo, está disposto ao sofrimento também: “Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.” 2 Timóteo 2:3
“…Sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” 2 Timóteo 4:5
Como podemos nós ser participantes das aflições de Cristo?
“Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa CONSOLAÇÃO por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para vossa CONSOLAÇÃO e salvação é; ou, se somos consolados, para vossa CONSOLAÇÃO e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos; e a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da CONSOLAÇÃO.” 2 Coríntios 1:5-7
Notemos como a palavra CONSOLAÇÃO está tão ligada ao sofrimento, aflição, tribulação, padecimento! Como vamos valorizar a CONSOLAÇÃO de Deus, se não estivermos expostos ao sofrimento?
J.F.
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