Condolências à Família do nosso irmão Pedro Leal
Em memória do Pedro Leal e a sua família
A ICCM e Remar Portugal informam que o Pastor Pedro Leal partiu para o senhor no dia 16 de novembro.
Cerimonia fúnebre vai se realizar no dia 20 de novembro às 12:30 nas instalações da ICCM em Sintra, seguindo-se para Torres Vedras onde será sepultado.
Os nossos sentimentos para toda a família e amigos.
Cerimonia fúnebre vai se realizar no dia 20 de novembro às 12:30 nas instalações da ICCM em Sintra, seguindo-se para Torres Vedras onde será sepultado.
Os nossos sentimentos para toda a família e amigos.
Carta do Diretor da ICCM e Remar:
Ao escrever estas palavras sinto um misto de pesar e de louvor e dedico-as ao Pedro Leal e à sua família, e escrevo-as com gratidão por ter tido o privilégio de fazer parte da sua história de vida.
Todos nascemos e todos morremos, mas é no “entretanto” que a história da nossa vida é escrita, com as nossas vivências com as mais variadas experiências: com alegria, com tristeza, com lágrimas, com sorrisos, com aventuras e com desventuras, com vitórias e com derrotas. Mas há vidas que marcam a história de outras vidas, que são exemplo, que são motivação, são alegria, são coragem, são valentia, que, em suma, são vidas com significado com relevância.
O nosso Irmão, Amigo, Pai, Filho, Pastor, escreveu a sua história com significado. Teve uma infância alegre no seio da sua família, na sua cidade natal, Torres Vedras. Chegou à sua juventude onde embarcou em algumas aventuras que o levaram a uma desventura, e foi aí que aconteceu algo maravilhoso que mudou a sua vida. Ele teve um encontro pessoal com Jesus, no seu caminho a “Damasco”, e foi no meio da tempestade que ele encontrou a paz e a serenidade em Cristo Jesus.
O Pedro deixou-nos um exemplo de resiliência, de perseverança, de gentileza, de sinceridade e de transparência, como Pai, como Esposo, como Filho, e como Irmão. Ele estava presente sempre com uma perspetiva de Fé, de Amor e Serviço ao próximo. O Pedro era sempre dado à boa disposição, e estava sempre disposto a lutar contra as adversidades da vida.
Foi na manhã do dia 16 de Novembro, que o seu Senhor e Salvador o levou ao seu encontro. Vamos estranhar a ausência da sua presença, no entanto, ele estará sempre presente, pois marcou as nossas vidas com o seu exemplo de fé, de resiliência e de perseverança, sem nunca olhar para trás.
Na Bíblia, o Apóstolo Paulo escreveu ao seu discípulo Timóteo as seguintes palavras:
“Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com ele também viveremos; se perseveramos, com ele, também reinaremos.” 2 Timóteo 2:11,12
E aqui podemos constatar que o Pedro reina agora com Jesus, o seu Salvador. Com Ele, e para Ele, viveu, e Nele morreu, e agora com Ele está, no reino.
Quando Paulo, mais adiante, em 2 Timóteo 2:15, diz: “Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a Palavra da Verdade”, quero dizer que o Pedro foi aprovado. Ele sempre teve um ânimo pronto para ser ensinado e para ensinar, fazendo bom uso da Verdade.
O Pedro foi um homem bem-aventurado. Ele trilhou o caminho do Senhor e guardou os Seus testemunhos, e buscou a Jesus com todo o seu coração.
Tal como o Salmista o diz: “Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração.” (Salmo 119:1e2).
Ao peregrinarmos nesta vida, não é fácil, e não foi fácil para ele também. Ele recebeu o chamado para ir para as Missões, e serviu ao Senhor nas Filipinas, na Suazilândia e em Mozambique. Ele foi obediente à Grande Comissão dada por Jesus e travou muitos combates. E o último foi contra a enfermidade. Ele foi um herói da fé, um exemplo, uma inspiração a cada dia, através do seu ânimo, pois “o ânimo do homem suporta a sua enfermidade”. Perante a desolação de muitos diagnósticos médicos, ele foi um milagre, até que no seu íntimo terá confessado o que escreveu Paulo a Timóteo.“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.” (2 Timóteo 4:7).
Há um sentimento de “vazio”, de “perda”, para os mais próximos, para a sua esposa e filhos, familiares mais chegados, tal como para ao companheiros de ministério; no entanto, há uma afirmação que Jó a descreve:
"Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor ". (Jó 1:21).
Embora seja difícil aceitar e compreender muitas circunstâncias e incógnitas da vida, e “apesar de”, e para “além de”, “O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor".
No livro de Jó também há um lema que devemos ter presente, e que deve ser uma consolação para aqueles que estamos afirmados em Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.
“Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a Terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus.” (Jó 19:25,26)
Com Ele morremos, com Ele também viveremos, e se perseverarmos, com Ele também reinaremos.
Este corpo de habitação terrena é temporária, segundo lemos em 2 Coríntios 5:1, “Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna no céu, não construída por mãos humanas.”
Paulo escreve à Igreja de Roma, “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:38 e 39).
O Pedro foi um exemplo vivo, de que nada o iria separar do Amor de Cristo, e nesse Amor, foi à presença de Jesus.
É neste momento de pêsames, de saudade, de introspeção, de dor, que devemos elevar os nossos olhos ao alto, ao Senhor, e recordar as palavras do Salmista, “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a Terra.” (Salmo 121:1,2).
Hoje levanto os meus olhos aos Céus, sabendo que o meu socorro vem do Senhor! E se tivesse a possibilidade de falar com o Pedro, diria: “O pacto que fiz contigo, cumprirei. Sempre vamos recordar-te com muito carinho, até ao momento em nos reencontraremos na glória!”
Luís Miguel Santos
Pastor Principal ICCM - Igreja Cristã Corpo do Messias
Diretor Nacional da Associação REMAR
Todos nascemos e todos morremos, mas é no “entretanto” que a história da nossa vida é escrita, com as nossas vivências com as mais variadas experiências: com alegria, com tristeza, com lágrimas, com sorrisos, com aventuras e com desventuras, com vitórias e com derrotas. Mas há vidas que marcam a história de outras vidas, que são exemplo, que são motivação, são alegria, são coragem, são valentia, que, em suma, são vidas com significado com relevância.
O nosso Irmão, Amigo, Pai, Filho, Pastor, escreveu a sua história com significado. Teve uma infância alegre no seio da sua família, na sua cidade natal, Torres Vedras. Chegou à sua juventude onde embarcou em algumas aventuras que o levaram a uma desventura, e foi aí que aconteceu algo maravilhoso que mudou a sua vida. Ele teve um encontro pessoal com Jesus, no seu caminho a “Damasco”, e foi no meio da tempestade que ele encontrou a paz e a serenidade em Cristo Jesus.
O Pedro deixou-nos um exemplo de resiliência, de perseverança, de gentileza, de sinceridade e de transparência, como Pai, como Esposo, como Filho, e como Irmão. Ele estava presente sempre com uma perspetiva de Fé, de Amor e Serviço ao próximo. O Pedro era sempre dado à boa disposição, e estava sempre disposto a lutar contra as adversidades da vida.
Foi na manhã do dia 16 de Novembro, que o seu Senhor e Salvador o levou ao seu encontro. Vamos estranhar a ausência da sua presença, no entanto, ele estará sempre presente, pois marcou as nossas vidas com o seu exemplo de fé, de resiliência e de perseverança, sem nunca olhar para trás.
Na Bíblia, o Apóstolo Paulo escreveu ao seu discípulo Timóteo as seguintes palavras:
“Esta palavra é digna de confiança: Se morremos com ele, com ele também viveremos; se perseveramos, com ele, também reinaremos.” 2 Timóteo 2:11,12
E aqui podemos constatar que o Pedro reina agora com Jesus, o seu Salvador. Com Ele, e para Ele, viveu, e Nele morreu, e agora com Ele está, no reino.
Quando Paulo, mais adiante, em 2 Timóteo 2:15, diz: “Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja corretamente a Palavra da Verdade”, quero dizer que o Pedro foi aprovado. Ele sempre teve um ânimo pronto para ser ensinado e para ensinar, fazendo bom uso da Verdade.
O Pedro foi um homem bem-aventurado. Ele trilhou o caminho do Senhor e guardou os Seus testemunhos, e buscou a Jesus com todo o seu coração.
Tal como o Salmista o diz: “Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do SENHOR. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos e o buscam de todo o coração.” (Salmo 119:1e2).
Ao peregrinarmos nesta vida, não é fácil, e não foi fácil para ele também. Ele recebeu o chamado para ir para as Missões, e serviu ao Senhor nas Filipinas, na Suazilândia e em Mozambique. Ele foi obediente à Grande Comissão dada por Jesus e travou muitos combates. E o último foi contra a enfermidade. Ele foi um herói da fé, um exemplo, uma inspiração a cada dia, através do seu ânimo, pois “o ânimo do homem suporta a sua enfermidade”. Perante a desolação de muitos diagnósticos médicos, ele foi um milagre, até que no seu íntimo terá confessado o que escreveu Paulo a Timóteo.“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.” (2 Timóteo 4:7).
Há um sentimento de “vazio”, de “perda”, para os mais próximos, para a sua esposa e filhos, familiares mais chegados, tal como para ao companheiros de ministério; no entanto, há uma afirmação que Jó a descreve:
"Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor ". (Jó 1:21).
Embora seja difícil aceitar e compreender muitas circunstâncias e incógnitas da vida, e “apesar de”, e para “além de”, “O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor".
No livro de Jó também há um lema que devemos ter presente, e que deve ser uma consolação para aqueles que estamos afirmados em Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.
“Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a Terra. E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus.” (Jó 19:25,26)
Com Ele morremos, com Ele também viveremos, e se perseverarmos, com Ele também reinaremos.
Este corpo de habitação terrena é temporária, segundo lemos em 2 Coríntios 5:1, “Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, temos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna no céu, não construída por mãos humanas.”
Paulo escreve à Igreja de Roma, “Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 8:38 e 39).
O Pedro foi um exemplo vivo, de que nada o iria separar do Amor de Cristo, e nesse Amor, foi à presença de Jesus.
É neste momento de pêsames, de saudade, de introspeção, de dor, que devemos elevar os nossos olhos ao alto, ao Senhor, e recordar as palavras do Salmista, “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a Terra.” (Salmo 121:1,2).
Hoje levanto os meus olhos aos Céus, sabendo que o meu socorro vem do Senhor! E se tivesse a possibilidade de falar com o Pedro, diria: “O pacto que fiz contigo, cumprirei. Sempre vamos recordar-te com muito carinho, até ao momento em nos reencontraremos na glória!”
Luís Miguel Santos
Pastor Principal ICCM - Igreja Cristã Corpo do Messias
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